888casinopoker -Começa nesta quarta-feira (13), em Brasília, o Festival Brasil é Terra Indígena

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Começa nesta quarta-feira (13),ÉTerraIndí888casinopoker - em Brasília, o Festival Brasil é Terra Indígena, que reunirá uma síntese da diversidade de pensamentos e estéticas dos mais de 300 povos indígenas do Brasil com uma ampla feira de arte e uma série de debates. São dois dias de evento no Museu Nacional da República.

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Trabalhos de mais de 80 artistas dos seis biomas brasileiros estarão expostos na Feira de Arte dos Povos Indígenas, aberta das 9h às 20h, no edifício anexo do Museu Nacional. Já a série de talk shows, que debate temas como moda e crise climática, acontecem no Espaço Tecnologia e Ancestralidade, instalado no Auditório II do museu.

Participam da exposição povos Yanomami, Macuxi, Terena, Baré, Ashaninka, Kadiwéu, Guarani, Guajajara, Tremembé, Wauja e Mehinaku. "Há muitos anos me relaciono com vários grupos indígenas de todo o Brasil, então a ideia é retratar a diversidade de belezas da arte ligada à ancestralidade, e apresentar a riqueza dos saberes de convivência e proteção desses biomas, porque a relação da arte indígena está muito conectada ao bioma, na relação que se estabelece ao viver completamente integrado na sabedoria da relação com a natureza", explica o curador Marcelo Rosenbaum.

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O arquiteto curador acredita que a compreensão do que é a arte indígena passa por entender que tanto objetos decorativos quanto aqueles que podem ser usados no dia a dia “reverenciam os animais, a natureza como um todo, mas também serem encantados, seres que estão além do material. Além da beleza, também está o respeito e reconhecimento dos valores que vêm dos saberes e do imaginário dos artistas originários, porque essa é a arte originária do que hoje a gente chama de Brasil. Aí temos mais uma função da feira, que é preservar, honrar e valorizar esses povos e sua arte”, ressalta.

O festival é criado e promovido pelo coletivo Mídia Indígena com o apoio institucional do Ministério dos Povos Indígenas e tem como patrocinador oficial o Instituto Cultural Vale, articulação do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e também com o apoio do Ministério da Cultura. A feira e os talk shows têm patrocínio do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Debates contemporâneos

O Espaço Tecnologia e Ancestralidade foi criado para abrigar debates e rodas de conversa. A série de rodas de conversa “Comunicação Indígena e Suas Narrativas” contará com a participação de entidades e associações como Mídia Indígena, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenação de Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Grande Assembleia dos Povos Guarani e Kaiowá (ATy Guasu), Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul), Articulação dos Povos Indígenas da Região Sudeste (Arpinsudeste), Comissão Guarani Yvyrupa e o Conselho do Povo Terena.

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Japupromti Parkatêjê, do povo Gavião do Pará e membro do Mídia Indígena, explica que “o objetivo é dar visibilidade ao protagonismo dos povos indígenas em diversos temas e a conexão dessa diversidade com a riqueza cultural que existe no Brasil, além de entender as questões específicas de cada povo e buscar soluções coletivas para uma luta que é de todos”. “Pensamos em reunir temas que possam fortalecer a luta coletiva dos povos indígenas de todos os biomas, e vamos discutir desde a moda até questões climáticas”, complementa.

Música

Destaques indígenas na música brasileira contemporânea integram o line-up do festival: Djuena Tikuna, Kaê Guajajara, Siba Puri, DJ Rapha Anacé, Tainara Takua, Gean Pankararu, Heloisa Araújo Tukue, Brisa Flow, DJ Eric Terena, MC Anarandá, Katú Mirim, Òwerá, Edvan Fulni-ô, Suraras do Tapajós, Brô MC&39;s, DJ Scott Hill, DJ Italo Tremembé, e Grandão Vaqueiro.

Os artistas Gaby Amarantos, Xamã, Lenine, Mariene Castro e  Felipe Cordeiro dividirão palco com os artistas indígenas. “Queremos dar espaço a quem já tem estrada e a quem está começando. Para promover um grande intercâmbio e fortalecer o teor político do festival, convidamos artistas não-indígenas consagrados na indústria musical que sejam aliados da nossa causa”, explica Priscila Tapajowara, coordenadora do Brasil É Terra Indígena.

Confira a programação completa

Quarta-feira - 13 de dezembro

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